Nova York (02/07/2025) – O rapper e empresário norte-americano Sean “Diddy” Combs foi condenado nesta quarta-feira (2) pelo crime de transporte com fins de prostituição. Ao mesmo tempo, o júri o absolveu das acusações mais graves de tráfico sexual e conspiração para extorsão. O julgamento, realizado em Nova York, teve início em maio e se estendeu por quase dois meses.

A decisão foi tomada por um júri popular composto por 12 pessoas, que ouviram testemunhas, analisaram imagens, assistiram a vídeos relacionados às denúncias e avaliaram os argumentos apresentados pela acusação e pela defesa.

Diddy, de 55 anos, está preso desde setembro de 2024, quando foi detido após a deflagração de uma operação que investigava um suposto esquema envolvendo exploração sexual e lavagem de dinheiro. O caso ganhou ampla repercussão nos Estados Unidos e também nas redes sociais, dividindo a opinião pública.

Durante o julgamento, a promotoria apresentou depoimentos de supostas vítimas e provas que ligariam o artista a uma rede de favorecimento à prostituição. A defesa, por sua vez, negou todas as acusações e classificou o processo como “um ataque à imagem pública” do cantor e produtor.

Apesar da condenação, Combs continua alegando inocência e deve recorrer da decisão. A sentença definitiva, que determinará o tempo de prisão e outras penalidades, ainda será anunciada pelo juiz responsável pelo caso.

Sean Combs, também conhecido por seus nomes artísticos Puff Daddy e P. Diddy, é uma das figuras mais influentes da música americana, com uma carreira marcada por sucessos no hip-hop, empreendedorismo e premiações. A condenação representa um novo capítulo conturbado na trajetória do artista.